terça-feira, 1 de maio de 2012

Mc Rodolfinho - Príncipe, ou Camponês intitulado como Senhor? Ou um Robin Hood, príncipe dos Ladrões?




Luxuosas Carruagens ilustram a canção narrativa de sua vida como Nobre.
Mc Rodolfinho. Ele seria um Príncipe ou um Camponês que ganhou om título de senhor Feudal? Bom, o fato é que o seu reino é desconhecido.  Seria ele um jovem Robin Wood? Não há evidências sobre a sua vida, além de um vídeo viral que começou a circular pelo YouTube em fevereiro deste ano. Este vídeo mostra uma canção trovadoresca exaltando não o amor cortês, no qual é o tema deste blogue, mas sim, o seu cotiano, a sua vida como nobre, mostrando as suas carruagens e cavalos(?), as suas posses materiais e as riquezas. Podemos compreender desta canção, as suas origens talvez árabes, aonde encontramos haréns de mulheres. Enfim, são muitas dúvidas sobre as suas descendências, principalmente familiares. Há indícios de que ele habite um pequeno feudo nas províncias do sudeste brasileiro. Em seu repertório não há indícios de músicas que se assemelhem ao amor cortês. Todas só falam de soldados guerreiros e das suas conquistas materiais de guerras. Dentro do seu repertório estão as músicas (fonte: http://www.vagalume.com.br/mc-rodolfinho/): 
letras fonte: http://www.vagalume.com.br/mc-rodolfinho/#ixzz1tfeBthzk
Como podemos perceber, parecem mesmo cânticos de guerra, inclusive fala das suas relações com o Império Árabe. As relações deste pequeno Príncipe Cavaleiro com o Império Árabe, podem justificar as suas riquezas, uma vez que o pensamento econômico está visado dentro da Religião Islamista, uma espécie de Umma, assim como a tratada entre Judeus e Árabes pode justificar a aliança dele com os árabes. Mas são extremamente duvidosos os fatos das relações entre um pequeno príncipe cavaleiro, de cultura ocidental cristã,  se relacionar com a cultura árabe, em que esta é a principal criticadora da cultura ocidental, devido aos avanços neo-imperialistas no oriente. Enfim, as suas procedências estão restritas, portanto, vamos nos voltar para a análise de sua principal canção, aonde ele exalta a sua vida como herdeiro nobre:



Como é bom ser vida loka Mc Rodolfinho

Trecho 1.
"É o som do mc rodolfinho
Mas eu também não to sozinho,
To com kondzilla e com meu mano dj nino.
Pra todos vida loca".
Análise 1.
Neste trecho, o Príncipe Cavaleiro se apresenta, e ao mesmo tempo condiz a sua modernidade, em apresentar o seu estado moderno, aonde temos a apresentação de uma força militar, o que pode ser um traço exclusivo de avanço dentro da época. Centralização de Poder. Ele exalta a ida para alguma possível festa nobre, aonde a sua carruagem será escoltada por soldados também cavaleiros.
trecho 2.
"Bolso esquerdo só tem peixe,
O direito ta cheio de onça,
Ai meu deus como é bom ser vida loca".
Análise 2.
Exaltação de suas riquezas e posses materiais. Produtos da caça e da possível negociação com os árabes, pois as culturas ocidentais aprenderam com os orientais as táticas marítimas para movimentação da economia. Isso revela o seu avanço, um nobre a frente de seu tempo.
Trecho 3.
"De carrão, de motona,
O bagulho te impressiona,
Ela brisa, ela olha, ela pisca, ela chora,
Só pra andar de navona,
Ai meu deus como é bom ser vida loca".
Análise 3.
Ele demonstra neste trecho a força de seu cavalo e a beleza da raça do animal. O quanto as cortesãs de seu reino caem aos seus pés, pela sua força e virilidade mostrada pela sua armadura. Mostra, entre outras coisas a sua ligação com o Cristianismo, o cavaleiro sempre servindo em juramento ao Rei e a Igreja, e ele é grato acima de tudo a força sobrenatural e a do Reino, por ter a sua vida regada de prestígios.
Trecho 4.
"Traz bebida pras gatona,
Deixa elas malucona,
Camarote, areá vip, baladinha monstra,
Ai meu deus como é bom ser vida loca".
Análise 4.
Indícios de amor cortês, ao incitar ao animal pequeno e de bonita pelagem, as mulheres que são cobertas das mais caras peles. Ele descreve a chegada em alguma festa promovida por algum reino. Esta festa, pode ter sido algum torneio, já que foram oferecidas bebidas e ele se concentrou num belo camarote real. É sem dúvida muito prestígio.
Trecho 5.
"Final de semana, só aventura,
Fluxo também, se tem balada,
Casa lotada, se prepara que hoje tem."
Análise 5.
Este trecho confirma algum torneio, pode ter sido entre cavaleiros, uma briga de espadas quem sabe? Que resultou numa festa no castelo deste Reino, aonde estavam concentradas toda a corte e inclusive os senhores de terras e suas filhas. A Igreja não poderia estar descartada.
Trecho 6.
"E nós sai de casa pesadão,
Apavorando de carro zero,
Bate o contato da x35,
Acelera o camaro amarelo."
Análise 6.
Ele canta que mandou importar uma carruagem novíssima, toda detalhada em ouro amarelo. Deve ter sido por isso que ele precisou sair de seu castelo, passando pelo manso, cercado de cavaleiros soldados.
Trecho 7.
"Tamo de griffe, de areá vip,
Envolvido na situação,
Novo mizuno, boné da quik,
E as ice thug tampando a visão."
Análise 7.
As peles cobrindo o seu corpo, estão abaixo de uma armadura nova, que ele incita ter sido adquirida em negociações comerciais com outros reinos. Até o capacete tem detalhes modernos como uma espécie de visor.
Trecho 8.
"É o som do menor rodolfinho,
Estremecendo os coração dos fã,
O progresso de hoje,
É a garantia de amanha".
Análise 8.
Exaltação ao povo do seu reino. Como já falado há traços de modernidade. O nacionalismo é o traço de evolução, e como já falado, este pequeno nobre, está a frente de seu tempo. A incitações nacionalistas como "coração dos fã", "progresso de hoje", e "garantia de amanhã", parecem exaltar o trabalho, expressado no progresso do seu povo, que é pelo amor a sua figura (traços de absolutismo... meu Deus, é muita modernidade.), e a garantia da boa vida do seu povo "amanhã", que são resultados do trabalho e do amor ao Rei. Eu gostaria de saber o que Marx diria sobre isso...
Trecho 9.
"Relógio rolex, double x,
Ed hardy a firma é forte,
Chego no shopping,
Ai gerente,
Quero sair daqui todo de oakley."
Análise 9.
Neste trecho é claro que este pequeno nobre, tem relações com a burguesia comercial. Aí vemos a sua visita a alguma espécime de Burgo. Pode ser uma feira sazonal, já que são produtos de época, ou da moda da época. Essa visita é feita neste lugar, dando ênfase, em alguma espécie de manufatura de vestimentas.
trecho 10.
"Saca o malote, joga na mesa,
Que diferença que faz uma grana,
Tá ligado, ai balconista,
Quanto que custa você na minha cama".
Análise 10.
Negociação financeira; Moedas de ouro em troca de produtos que não existem em seu Feudo/Reino. Avanço econômico. Mostra o nascimento do Capitalismo.
Trecho 11.
"Vem não tem tempo ruim,
Disposição ta exalando,
Bate no radio, to disponível,
É só falar qual é o plano.
Pé no chão, consciente,
Na melhor hora nós ataca,
Imbicamo na agência,
E saímos de veloster sem placa."
Análise 11.
Deus todo poderoso! Descobrimos a origem de sua riqueza. Este pequeno nobre realiza golpes e assaltos contra outros reinos e Burgos. Não existe acordo com árabes, ele rouba dos reinos árabes!
Trecho 12.
"Cordão de ouro no pescoço,
Ferrari dos novo nas cintura,
Qual que é o corre do menino,
É o que os bico se pergunta.
Se que saber eu vou dizer,
Joga la no youtube,
Aproveita me faz um favor,
Compartilha esse vídeo,
La no facebook."
Análise 12.
A exaltação das riquezas conquistadas através de seus assaltos, e sua cara de pau de espalhar entre todos os reinos, para que estejam preparados para a sua chegada.
trecho 13.
"Nós ta pesado, mesmo sim,
Não vou negar para você,
Põe as partição,
As cachorra adora,
E a concorrência quer morrer.
E quando o bonde passa,
Chama atenção das mais top da vila,
Ela olhou, disfarçou,
Mas depois comentou com as amiga.
Comentou tipo assim,
Esse menino ai eu caso,
Ele tem dinheiro, ele é ligeiro,
Não anda a pé, só de moto, ou de carro.
E se as amiga pergunta,
Esse menor onde se conheceu,
Fala pra elas colar na quebrada,
Que os moleque é a mesma fita que eu."
Análise 13.
Mais uma vez, a exaltação das mulheres de sua corte, que em troca de bens materiais (ouros e jóias), frutos de seus roubos, elas os veem como um herói de guerra e que cada batalha travada contra outros Reinos e cada joia trazida, e a fuga espetacular com seus cavalos ágeis e sua carruagens de carga, as mulheres ficam cada vez mais apaixonadas, pela sua presença viril, do homem que não teme outros soldados.
Trecho 14.
"Nossa senhora, ave maria,
Eu vou tocar o puteiro,
Fica a vontade na limousine,
Que eu vou fazer chuva de dinheiro.
Jogo a de 5, jogo a de 10,
Jogo a de 20, jogo as onça,
Ai meu deus como é bom ser vida loca.
Ai meu deus como é bom ser vida loca."
Análise 14.
A exaltação de seu ocidentalismo, das suas bases Católicas Romanas, das suas riquezas, bens materiais e peles de animais das mais belas e raras espécies. A força de seus cavalos e a beleza de suas carruagens.

O CLIPE DA CANÇÃO:






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